Vivemos num mundo que comporta diversos mundos; cada um de nós vive um mundo, ou num mundo, e encontramos outras pessoas cujo mundo assemelha-se, porém não é igual ao nosso; agrupamo-nos então, conforme a afinidade de mundos que forma assim um mundo. Desta forma, cada indivíduo é um mundo e forma com outros um mundo distinto. .
É interessante observar que desta maneira, tendemos a criar fronteiras (e até barreiras) que tanto nos impedem de sairmos dele, quanto outros de entrarem, seja porque não se gosta do mesmo tipo de música, não se torce para o mesmo time de futebol, não se mora no mesmo bairro ou então porque não se tem o mesmo poder aquisitivo - isto sem mencionarmos questões de raça, credo, postura política e orientação sexual. Não é crime ter preferências, não é errado escolher (ou ter consciência do) seu lugar, tampouco selecionarmos com quem andar; penso que, o que realmente é ruim na vida é a falsa idéia de superioridade, a discriminação e as conseqüências como conflitos, injustiças e falta de comunicação. Isso semeia a mais venenosa ignorância e torna limitada a visão da vida
É a diferença que educa os sentidos dos seres e a todos ensina; sabedoria, conhecimento e inteligência, tornam-se possíveis e praticáveis somente graças à diversidade.
Outra coisa muito importante na vida, é reconhecermos a existência de falsos mundos, oriundos de situações isoladas a partir das quais tomamos por algo que ocorre no geral; assim, "mol damos" o mundo, adotamos um tipo de "óculos" através do qual vemos o mundo, e isto torna-se a crença em tal ou qual mundo - um mundo bom ou cruel, uma vida bela ou ruim, pessoas boas ou más, e assim passamos a crer, quando negativamente, e esta última opção predomina, que a vida é dura, que dinheiro é difícil de ganhar, e ter muito é pecado, que Deus ajuda somente a quem madruga, e estas crenças atávicas são nefastas, e colocam as pessoas em uma posição medíocre, passiva, muito aquém de seus potenciais. Para mudarmos nossa visão de mundo, temos que mudar as fontes que nos propiciam estas visões: o que assistimos na televisão, que tipo de música ouvimos, os lugares que freqüentamos, as pessoas com quem convivemos, do que conversamos, o que pensamos e o que perseguimos....
É preciso perguntar para si, em que mundo acreditamos? Dependendo da resposta, devemos começar a mudar nossos paradigmas, e termos em mente que melhorar o mundo que chamamos Terra, começa por melhorarmos a nós mesmos primeiramente, posto que somos um mundo, e bem complexo! .
Mudarmos o mundo, mais do que eliminarmos diferenças, é eliminarmos o medo delas; mais que tolerarmos, é compreendermos e assim respeitarmos pela simples razão de que cada um de nós tem o direito de ser diferente. .
Finalmente, entender os infinitos mundos e interagir é o verdadeiro culto à fraternidade, é a plena comunicação que traz todo o tipo de respeito ao semelhante , à natureza, enfim a todos os seres e
Mudarmos o mundo, mais do que eliminarmos diferenças, é eliminarmos o medo delas; mais que tolerarmos, é compreendermos e assim respeitarmos pela simples razão de que cada um de nós tem o direito de ser diferente. .
Finalmente, entender os infinitos mundos e interagir é o verdadeiro culto à fraternidade, é a plena comunicação que traz todo o tipo de respeito ao semelhante , à natureza, enfim a todos os seres e
coisas.
O que prova a igualdade entre os seres é o direito de ser diferente.
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