domingo, 7 de março de 2010

NADA PODE SER ETERNO (Aureliano Fernandes Neves – Marco Antonio Bernardino)

Ah, se a tarde cai,
De nada vale, se estou só;
Se em meu pensamento
Tudo é vazio, sem você;

Lembro tantos momentos que um dia
Pudemos viver
E em cada olhar pouco a pouco
Pudemos perceber.

Que não há mistério
Se tudo foi, um falso querer;
Se tudo que quero
Nem mesmo você, pode entender;

Pois nada pode ser eterno
Se nem ao menos pude crer
Entre nossas mãos nenhum mistério
Mas não foi possível compreender.

 

Um comentário:

  1. Adoro o que você escreve Marco. Sua sensibilidade me agrada a cada linha que leio.
    Parabéns!
    Beijos
    Rosangela

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