terça-feira, 3 de abril de 2018

VAGANDO EM ATLANTA

Quando se ausenta,
As flores guardam seu cheiro,
As horas, sonata mais lenta,
Metade do meu pouco inteiro.

No que demoras,
Seu vôo em tom de regresso,
Meu chão não segue as horas,
Meu tempo ignora em recesso.

Durmo nas brumas a seco,
Sonho em cinza e mudo,
Ando sem linha nem rumo,
Não vejo além do que é cedo.

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