sábado, 14 de abril de 2018

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As noites de sábado sentados à varanda,
Os dias leves de luta dura nos uniam,
A vida era olhar em volta e não na tela,
Éramos toques e mensagem direta;

As mãos se davam mais em vez de teclar,
Sentávamos mais à mesa pra dizer do dia,
E sendo três então, éramos mais soltos,
Ainda deitávamos com ardor sem o muro sólido;

Éramos conectados e sem falhas de sinal,
Éramos por nós e por nós estávamos aqui
Hoje somos cada um na sua própria bolha
Escolha que só deixa traços de falta de afeto.

Somos longe de perto,
Estranhos de papel passado,
Pobres amarrados,
De futuro incerto.

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