sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

TANTO SILÊNCIO

Seu olhar olhando algo sem forma,
Silêncio duro e impenetrável a mim,
Sorrisos gentis por mera norma,
Onde vamos chegar assim?

Sonhos e dores em meio à noite suada,
Seu sono me mostra diferentes estações,
Sintonias distintas onde meu grito é nada,
Cada ar inspirado de distintas direções;

Quais seus planos e sonhos para logo?
Porque me sinto tão excluído?
Em perguntas e medos me afogo,
E caio lívido em sono qual cão perdido;

Tanto silêncio, pouco assunto,
Somos pião que roda no jogo mutante,
Fim de domingo acenando ao mundo
Amargo adeus latente mas nada distante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário